A caixa liberou todos os males. Mas guardou a esperança
por Eduardo Martins
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Pandora |
A palavra deu nome a mais de uma personagem do cinema, a uma distribuidora brasileira de filmes, a um dos satélites de Saturno e a um site do qual se podem baixar músicas na internet. Como lenda, foi tema de filme com Angelina Jolie. Alguma razão, haveria para que Pandora tivesse tão amplo número de referências.
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Júpiter |
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Prometeu |
Segundo a mitologia grega, Pandora foi a primeira mulher na Terra. Para castigar o titã Prometeu, Júpiter ordenou a seu filho Vulcano que criasse, do barro, uma mulher tão bela e encantadora que provocasse a infelicidade dos homens. Na origem, Pandora significa “todos os dons”, “todas as dádivas”, tamanhos foram os predicados que as divindades do Olimpo puseram nessa mulher.
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Epimeteu |
Pandora foi dada como mulher a Epimeteu, irmão de Prometeu, o titã que havia roubado o fogo do céu. A primeira mulher na Terra levou do Olimpo uma caixa cujo conteúdo não conhecia. Recebeu a recomendação de não abri-la, mas ela ou o marido, Epimeteu, abriu a caixa, que continha todos os males do mundo. Até aí a humanidade não conhecia doenças nem dores. Por isso se fala hoje em caixa de Pandora como algo que desencadeia problemas ou aflições. Ficou, porém, um consolo: no fundo da caixa restou a esperança.
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Vulcano |
Vulcano, o filho que cumpriu a ordem de Júpiter para criar Pandora, emprestou o nome a um dos maiores perigos para a humanidade, o vulcão. Vulcano, identificado ao deus grego Hefesto, nasceu tão disforme que Júpiter o lançou do alto do Olimpo ao mar.
Recolhido por Tétis, filha de Oceano, foi por ela criado numa gruta, na qual desenvolveu a habilidade de fabricar brincos, broches, anéis e braceletes. Também criou duas forjas onde foram polidos pela primeira vez o ouro, o ferro, o cobre e o aço
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Poseidon |
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Deusa Tétis filha de Poseidon
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Sua oficina ficava sob o monte Etna, na Itália, que encerra um dos vulcões mais ativos do mundo moderno. Transformado em deus do fogo, Vulcano é representado habitualmente ao lado de uma forja, tendo numa das mãos um martelo e na outra um raio.
Eduardo Martins é editor de O Estado de S. Paulo e autor do Manual de Redação e Estilo do jornal.
Fonte: História Viva
Imagens: Internet
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