Ronaldo Correia de Brito relata o processo de criação de 'Estive Lá Fora'
Premiado ficcionista cearense lança livro nesta segunda-feira, 3 de setembro de 2012.
Numa quarta-feira, 18 de julho, precisava enviar a última prova revista de Estive Lá Fora ao editor Marcelo Ferroni, para cumprir os prazos estabelecidos. Mesmo o horóscopo garantindo que a Lua Nova do dia seguinte impulsionaria minha carreira para um novo caminho, o desejo era adiar essa entrega. Fazia dezoito meses que eu trabalhava no romance, quase sem interrupções, mas na derradeira leitura me pareceu que ainda havia muito a ser feito. Meu primeiro conto Lua Cambará, escrito em 1970, saiu publicado no livro Faca apenas em 2003; e Eufrásia Meneses, de 1973, somente em 2005, no Livro dos homens. Portanto, eu me habituara aos adiamentos, talvez por um gosto em garimpar palavras, dar polimento às frases e maturar as narrativas. Ou, mais provavelmente, porque tornar-me escritor foi sempre um dos conflitos básicos de minha vida. A Medicina me parecia bem mais adequada para servir aos meus semelhantes.
Ali estavam as 296 páginas do romance que eu pensava escrever desde que cheguei ao Recife para candidatar-me à universidade, e deparei-me com a ditadura militar, mais evidente e chocante do que no interior cearense, de onde eu viera. O terror adquiriu feições diferentes nas cidades brasileiras, recrudescendo em tempos desiguais, conforme a resistência política de cada Estado. No Recife, marcado pelas revoluções de 1817 e 1824, com um saldo de mortos e banidos que a história oficial não costuma referir, as pessoas pareciam habituadas à luta. Já no primeiro dia após o 31 de março, estudantes de Engenharia marcharam até o Palácio das Princesas e foram recebidos a bala, morrendo dois jovens no embate. Em 1969, ano em que cheguei à cidade, as forças de repressão haviam assassinado o padre Henrique, de apenas 28 anos, um sociólogo que trabalhava com o arcebispo dom Helder Câmara. O enterro tornou-se um dos mais emocionantes atos públicos contra a ditadura, acompanhado por 20 mil pessoas no percurso de dez quilômetros do bairro do Espinheiro ao cemitério da Várzea, com várias paradas por conta de ações da polícia e prisões de manifestantes.
Outra história que me marcou profundamente foi o atentado a bala contra um estudante de Engenharia, Cândido Pinto, que o deixou paraplégico e levou-o à morte em consequência de repetidas infecções, anos depois. A luta desse jovem revolucionário me impressionou por seus lances trágicos e sempre desejei narrá-la. Porém não sou um historiador nem possuo o menor talento para a biografia. Trabalho com memória inventada e mesmo essa necessita de uma centelha que a desencadeie. O encontro com Cândido Pinto só aconteceria em 1981, quando me mudei com a esposa e um filho para o bairro da Iputinga. Meu vizinho, o engenheiro Claudio Pinto, era irmão de Cândido. Sobre um móvel da sala de sua casa, avistei um retrato de família: pai, mãe, irmãos e irmãs do rapazinho magro, de sorriso alegre, recostado bem à vontade num muro de jardim. Guardei essa imagem durante anos. Um velho processo de aprendizagem da escrita, que consistia em descrever quadros reproduzidos nas páginas dos livros, nunca perdeu seu fascínio sobre mim. Eu já tinha o começo do romance: uma foto de família e um enredo para o personagem Geraldo.
Em Estive Lá Fora, como em Galileia, trato de famílias. Embora quase toda ação transcorra no Recife, a trama também remete ao Sertão dos Inhamuns, um dos cenários que mais visito. Dessa maneira, mantenho os vínculos com a paisagem de meus livros anteriores. O sertão alimenta o imaginário do personagem Cirilo, irmão de Geraldo; os antigos crimes da família o atormentam e o fascinam para a morte.
Não escrevi um romance sobre a ditadura militar - embora ela apareça em imagens de fundo -, mas sobre uma família que padece de insegurança e medo pelo destino de um de seus membros, Geraldo, que ingressou num partido político de esquerda e prega a luta armada. Cirilo, o irmão mais novo, veio morar no Recife para estudar Medicina e, a pedido da mãe, vigiar o irmão. Atormentado e contraditório, Cirilo é incontido no seu amor romântico pela verdade e a ética.
Existem muitas vozes narrativas no romance. Há trechos em que a mãe Célia Regina assume esse papel através de cartas enviadas a Cirilo. Noutros, o pai Luis Eugênio se torna narrador por meio de anotações feitas num livro de capa preta, onde registra e analisa os descaminhos de Geraldo.
Tentei recriar a atmosfera de horror do fim da década de 1960, quando as medidas provisórias e os atos institucionais haviam limitado direitos civis e liberdade de expressão. Fora das polaridades direita e esquerda, comunismo e capitalismo, o Recife também pulsava, como o restante do mundo, nos ecos da contracultura e do movimento hippie. Mantive diálogo com amigos que estiveram engajados na resistência à ditadura, alguns presos e um deles condenado à prisão perpétua. Essa conversa ao vivo ou por meio de e-mail com Abel Menezes, Alberto Vinicius, Alexandre Costa Lima, Everardo Norões, Homero Fonseca, José Arlindo Soares e Nancy Lourenço, sobre dez temas que nos eram caros e que estavam na pauta daqueles dias escuros, foram fundamentais para a construção do livro. Pensava em aproveitá-la como um capítulo especial, até imaginei o título de Conversa no Bar Savoy, mas as dificuldades editoriais para realizar isso me fizeram desistir da ideia.
Em Estive Lá Fora me refiro a autores que viveram o período entre as duas Guerras, principalmente os judeus massacrados pelo comunismo e o nazismo. Quando apenas sonhava em escrever o romance, ganhei de presente de minha mulher ensaios de Hannah Arendt reunidos com o título de Homens em Tempos Sombrios. Percebi através dessa e de outras leituras, que se estenderam por Hermann Broch, Walter Benjamin, Bruno Schultz, Isaac Babel, Thomas Mann e Kafka, entre vários autores, que os mecanismos do terror eram os mesmos, em qualquer época ou ideologia. Essa percepção é na verdade do personagem Cirilo, ele que tateia um caminho próprio, perambulando pelas ruas do Recife, humilhado e infeliz.
Diferentemente da escrita do conto, concisa e econômica, no romance tudo cabe. Por isso levei a sério a sugestão de Walter Benjamin de que escrever consiste largamente em citações - a mais louca técnica mosaica imaginável. Só que resolvi não pôr aspas nem itálicos. Citar é quase o mesmo que assistir a um ator representando com a técnica do equilíbrio instável: a plateia se mantém desperta, temendo que o ator possa cair a qualquer momento. As citações colocadas em pontos estratégicos da narrativa provocam o leitor a pensar, a manter-se acordado para o que lê. Quando eu me angustiava com o recurso das citações, também valorizado por Jorge Luis Borges, o amigo Abel Menezes lembrou-me o que Emerson escreveu sobre Shakespeare, em Homens Representativos: veio praticamente a ser uma espécie de regra da literatura que um homem, tendo uma vez se mostrado capaz de uma escritura original, está autorizado, a partir daí, a roubar dos escritos de outros com discrição. O pensamento é propriedade daquele que pode levá-lo em consideração e daquele que, de modo adequado, pode dar-lhe um lugar. Um certo desajeito marca o uso dos pensamentos emprestados, mas, tão logo saibamos o que fazer com eles, se tornam nossos. Desse modo, toda originalidade é relativa. Todo pensador é retrospectivo.
Talvez por conta de minha origem rural, da profissão de médico e da prática de encenador, habituei-me ao trabalho coletivo. As corporações de ofício sempre me encantaram. A assinatura é invenção da modernidade, coisa inimaginável para Giotto, quando criava seus afrescos com grupos de artesãos. Dou para ler o que escrevo aos amigos e parceiros, antes de publicar. Marcelo Ferroni fez várias leituras de Estive Lá Fora, desde que enviei os originais à editora, e já os primeiros esboços foram lidos por Thiago Corrêa, Alexandre Lima, Artur Ataide e Conrado Falbo. O arquiteto José Luiz Menezes me ajudou a recompor mapas e edifícios do Recife. De certo modo, faço parte de uma corporação literária.
Descobrir a fala adequada para personagens que transitam em mundos diferentes revelou-se a maior dificuldade desse romance. Não era possível que catadores de caranguejo, sindicalistas e professores falassem o mesmo léxico. Não aprecio as falas naturais, prefiro sempre os diálogos que causam estranhamento. Na última revisão ainda estava cheio de dúvida se manteria os arroubos gongóricos do personagem Carmo de Goiana, inspirado em Luiz Gomes Corrêa - Luiz de Goyanna - personagem real a quem os militares espancaram e arrastaram pela barba, castigando-o porque tocara finados pelo golpe militar.
Dediquei Estive Lá Fora a Ritinha Brito e João Leandro, meus pais. No longo e cansativo processo de escrita desse romance, eles estiveram amorosamente ao meu lado, na lembrança, é bem verdade. Os dois serviram de modelo à construção dos personagens Luis Eugênio e Célia Regina. Desde menino, me impressionava o esforço de meus pais para que os filhos tivessem acesso aos bens de cultura, mas nunca percebi neles a cupidez por bens materiais. Trazer o conhecimento para dentro da nossa casa tornou-se uma missão de vida, que se impuseram sem reclamar. Minha mãe era professora primária, abandonando logo cedo essa profissão para cuidar da família. Já adulto, meu pai estudou sozinho, encantado com a ciência, o progresso e o trabalho; mais tarde se tornaria comerciante.
Minha mãe não saberá que dediquei este romance a ela. Há dois anos e meio vive numa unidade semi-intensiva, em casa. Nos últimos meses não tenho certeza se compreende o que falo, quando vou visitá-la no Ceará. É difícil conviver nesse território de vida e morte, mesmo para mim, um médico de longa experiência. Foi para ela que li o primeiro texto de criança e percebi o efeito que as palavras causavam nas pessoas. Papai corrigia meus deveres até a exaustão, não deixando passar um erro. Queria sempre o mais perfeito. Vai ver que desse aprendizado a escrita tornou-se um exercício tão custoso. Mesmo renegando-a, é por meio dela que encaro os meus fantasmas, os mortos que me assombram desde bem antes de eu nascer.
ESTIVE LÁ FORA
Autor: Ronaldo Correia de Brito
Editora: Alfaguara
(295 págs., R$ 44,90)
- Leia a seguir um trecho do primeiro capítulo de 'Estive Lá Fora'
Antes de se atirar nas águas barrentas do rio Capibaribe, Cirilo lembrou as humilhações sofridas de colegas e professores, que não perdoavam sua rebeldia nem seu desprezo por um modelo de ensino corrompido, em meio às sombras da repressão. Por duas vezes escapara de um massacre durante as aulas e quis desistir do confronto. Sentia um absurdo desejo de repetir João Domísio, o tio arrastado pela enchente do rio Jaguaribe, o corpo branco perfurado de balas, irreconhecível nos redemoinhos da correnteza. Não passou pela cabeça de Cirilo a questão se a vida valia a pena, nem foi a ausência de motivos lógicos para viver que o trouxe à ponte em que se debruça. Sua revolta não se filia a nenhuma causa revolucionária como a do irmão Geraldo. Teria abjurado toda verdade proclamada para continuar andando pelos becos infames do Recife, em meio ao lixo e à merda. Os suicidas jogam com a morte uma peleja cheia de malícia e sedução, trabalham estratégias ao longo de anos e o que chamam de impulso é apenas a cartada final.
Homens puxam carroças, indiferentes a Cirilo e ao manguezal sobrevivendo nas margens do rio. Será que o concreto armado substituiu alguma ponte de madeira? Vira-se em busca de trilhos de ferro, imagina se passavam bondinhos por ali. Deseja romper com o cenário em volta, mas não consegue. A memória refaz seus vínculos com o Recife, apega-se covardemente às imagens que afogará no mergulho. Cansou de procurar Geraldo, ausente da família desde que veio morar na cidade. Prometeu à mãe que cuidaria do irmão, vigiaria seus passos. Mas Geraldo sabe aonde vai, ligou-se a um partido político e faz discursos nas praças. Cirilo oscila ao movimento dos ônibus cheios de passageiros, avistados num relance. Exaustos e solitários, eles escurecem igual à tarde em que o sol e a chuva se revezam arbitrariamente.
Entre o impulso do corpo e o salto para baixo, nesse tempo mínimo, Cirilo se despede das coisinhas pequenas, sem significado aparente. Os olhos, doentes de tudo querer ver, enxergam aguapés na correnteza lamacenta e flores semelhantes ao lótus. Sujeira borra as pétalas aquáticas e refaz lembrança de outros rios e flores, num lampejo de gosto pela vida. E se desistir de morrer? As mãos se crispam na balaustrada da ponte entre ilhas do Recife, cidade cujo destino é inundar-se no Atlântico. Ele também irá sumir; encher os pulmões de lama podre e sepultar-se entre algas marinhas que o olhar não alcança. Caso sobreviva ao afogamento, morrerá de pneumonia ou remorso pelo crime de João Domísio, o fantasma cuja história o persegue desde criança.
Sabe que no último instante lançará pedidos de salvação. Sempre se deixou conduzir por um rio invisível, debatendo-se em vez de nadar aprumado como os atletas das piscinas. Enquanto a mão esquerda o afastava do desespero, a direita anotava em cadernos o que lhe parecia necessário dizer, sobrevivendo através desses sinais. Quem garante a um náufrago que seu testamento escrito num pedaço de pano, enfiado numa garrafa e atirado ao mar, será lido? E que importância tem que seja lido ou não, se ao escrever o autor se liberta da apreensão, deixando seu testemunho sobre as ruínas? Centenas de escritos se guardaram por anos debaixo da terra, em túmulos ou edifícios soterrados, à espera de quem os libertasse da mudez. O que está sob a terra é nada. Olhar para cima e encarar a luz é bem mais aprazível que morrer. Pensa nessas coisas, porém nunca lembra quem as escreveu.
O sol do Recife cega. Não menos intenso brilhava numa cidade longe sobre a cabeça da avó, do pai, da mãe e dos irmãos, no dia em que se despediram chorando à porta de casa, a mãe recuada uns passos para que não vissem suas lágrimas. O pai levaria Cirilo à rodoviária, ao ônibus e à promessa ameaçadora do Recife. Altivo, parecia alheio à contração dos dentes do filho, à força com que segurava o choro porque era interditado aos homens da família chorar. Caminhava à frente, como o deus Hermes conduzia as almas ao inferno. Na véspera, Luis Eugênio narrara a história do rei que possuía três filhos homens e cada um deles, ao atingir a idade adulta, pedia licença para deixar a casa paterna. Geraldo, o mais velho, fora embora havia quatro anos, um pouco antes do golpe militar. "Você quer minha bênção com pouco dinheiro ou minha maldição com muito dinheiro?", perguntava o pai da história, e apenas o filho mais novo escolhia a bênção e um caminho espinhoso.
Adianta recompor os cenários que o cercam, se tem certeza de que irá morrer? Importa se nesse lugar onde se equilibra precariamente existiu, no século dezenove, uma ponte de ferro ou de madeira? A concretude da ponte não diminui seu desejo de evadir-se para fora da luz, num salto que ainda não aconteceu. Fugir significa delegar a morte para outro? Quem pulará da ponte no seu lugar? Geraldo não aceita os traçados da família, as árvores genealógicas que a mãe desenrola sobre a mesa após a janta, buscando nos rostos dos filhos sinais que apenas ela reconhece. Qual ponte do Recife Geraldo cruza nesse momento, indiferente às aflições da mãe? Em casa, o pai arrancou da moldura o retrato do filho primogênito, deixando um vazio na parede, uma ausência que nenhuma imaginação preenche.
Depois de chuvas prolongadas, casas e prédios do Recife se intumescem, rebocos largam os tijolos e as pinturas das paredes mostram camadas superpostas de cores: borrões abstratos que nenhum pintor conseguiria imitar. Fedorentas e tristes de tão escuras, as ruas lembram uma cidade bombardeada. Cirilo se desloca de um mastro a ponto de desmoronar e caminha para o outro lado da ponte. Acende um farol imaginário, sinalizando em busca de salvação. Avista a rua larga da Benfica, gradis de ferro, pinhas e capitéis de passado mourisco, azulejos portugueses brilhando no sol que apenas de vez em quando mostra a cara. Poderia subir à torre mais alta do castelo construído por um senhor de engenho, enriquecido no comércio de açúcar pelo sacrifício de escravos. Senhores opulentos e arrogantes, a mesa farta de sabores. Sente um oco no estômago, não comeu quase nada desde o café. Os bolsos vazios de dinheiro, a barriga vazia de alimentos. E se despisse a roupa antes de atirar-se nas águas? Achariam que desejava se banhar no Capibaribe, do mesmo jeito que se banhava no rio Jaguaribe. O morto boiando nu pareceria desvalido, sozinho e despojado do sobrenome Rego Castro que tanto orgulha a mãe. Encontraram o tio João Domísio com todos os sinais da nobreza: jaqueta de veludo, camisa fina com abotoadores de prata, botinas de couro curtido, um anel de ouro com arabescos de flores e ramos entrelaçados. No meio das águas barrentas, o corpo preso aos destroços das margens, morto com três tiros no peito esquerdo. Longe do Recife que ele tanto amou, onde Cirilo desceu de um ônibus empurrado pela vontade do pai, arrastando a mala de sola com poucas roupas e uma caixa de livros. Ansiando por encontrar o irmão, mas sem querer repetir a história do tio assassino.
A ponto de invadir as ruas, águas barrentas cobrem as pilastras de sustentação da ponte e não é possível enxergar os moradores habituais do mangue, os caranguejos de patas sorrateiras, que nas marés baixas escalam paredes como soldados as muralhas de uma fortaleza, para tomá-la de assalto. Formam escadas uns sobre os outros, desmoronam e caem. Os de baixo desistem de sustentar os de cima, abandonam a posição inferior que ocupam na escada de equilibristas e todos retornam à lama. Dizem que a sociedade recifense reproduz o comportamento dos caranguejos: ninguém gosta de ver o outro subir na vida. Cirilo inquieta-se, acende um cigarro, procura saber a hora. Por que a preocupação com o tempo? Escuta a voz de Álvaro, um amigo com quem divide angústias e o quarto de estudante:
- Aproveita o impulso! Ou queres te matar depois de reflexões?
Álvaro cita o que os outros disseram como se fosse próprio. Fragmenta os pensamentos alheios e dessa maneira constrói seu discurso. Argumenta que os bens de cultura são propriedade de todos, estão aí para serem usados, e profetiza que a assinatura irá desaparecer em breve.
Ronaldo Correia de Brito - Nasceu em Saboeiro no Ceará e mora em Recife. É médico formado pela Universidade Federal de Pernambuco.
Desenvolveu pesquisas e escreveu diversos textos sobre literatura oral e brinquedos de tradição popular, além de ter sido escritor residente da Universidade da Califórnia, em Berkeley, no ano de 2007. Escreveu os livros de contos As Noites e os Dias (1997), editado pela Bagaço, Faca (2003), Livro dos Homens (2005), e a novela infanto-juvenil O Pavão Misterioso (2004), todos publicados pela Cosac Naify. Dramaturgo, é autor das peças Baile do Menino Deus, Bandeira de São João, Arlequim, e o romance Galiléia pela Alfaguara. Retratos Imorais - Alfaguara / Objetiva. Escreveu durante sete anos para a coluna Entremez, da revista Continente Multicultural, e atualmente assina uma coluna semanal na revista Terra Magazine e coluna no Jornal O Povo (Ceará).
Ronaldo Correia de Brito - Nasceu em Saboeiro no Ceará e mora em Recife. É médico formado pela Universidade Federal de Pernambuco.
Desenvolveu pesquisas e escreveu diversos textos sobre literatura oral e brinquedos de tradição popular, além de ter sido escritor residente da Universidade da Califórnia, em Berkeley, no ano de 2007. Escreveu os livros de contos As Noites e os Dias (1997), editado pela Bagaço, Faca (2003), Livro dos Homens (2005), e a novela infanto-juvenil O Pavão Misterioso (2004), todos publicados pela Cosac Naify. Dramaturgo, é autor das peças Baile do Menino Deus, Bandeira de São João, Arlequim, e o romance Galiléia pela Alfaguara. Retratos Imorais - Alfaguara / Objetiva. Escreveu durante sete anos para a coluna Entremez, da revista Continente Multicultural, e atualmente assina uma coluna semanal na revista Terra Magazine e coluna no Jornal O Povo (Ceará).
Fonte: O Estadão - 31/08/2012
Imagens: Internet e acervo pessoal de Lígia Lopes
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